MATEMÁTICA = IDEIA E SIMBOLOGIA






Sabemos que a Matemática se torna muito mais interessante quando o(a) professor(a) utiliza recursos lúdicos. E não estou falando de materiais caros. Trata-se simplesmente de "criatividade pedagógica" como fazer brincadeiras, charadas e criar situações-problema contextualizadas.

Dante falou que as crianças precisam primeiro ter a ideia, depois a simbologia, porque a simbologia é a representação das ideias. Em seu cotidiano, desde cedo, elas já brincam com cálculos sem saber que estão usando matemática. Por isso a necessidade de aproveitar esses momentos de brincadeiras para mostrar essa simbologia, dando assim significado a aprendizagem.

Em lugar de imitar, repetir e seguir o que o(a) professor(a) fez e ensinou, o aluno descobre ou redescobre por si só uma ideia.

Um exemplo interessante utilizado pelo Dante:



Não basta o aluno calcular mecanicamente, por algorítimo, que mmc (4, 6) = 12.

É necessário que antes ele compreenda o que é múltiplo, o que é múltiplo comum e em seguida, apontar o menor entre os mútiplos comuns, exceto o zero. Assim:

múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, ...

múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, ...

múltiplos comuns de 4 e 6: 0, 12, 24, ... mc(4, 6)

mínimo (menor) dos mútiplos comuns, exceto zero: 12 mmc(4, 6)

Logo, mmc(4, 6) = 12.



Na coleção "Aprendendo Sempre", Dante coloca a matemática para os cinco primeiros anos do Ensino Fundamental como um estímulo a experimentação para o educando, além de trazer subsídios teóricos como ideias e sugestões de trabalhos que contemplem a interdisciplinaridade para auxiliar o docente, o exemplo citado acima e vários outros estão no manual do professor desta coleção.



Outros livros do Luiz Roberto Dante:



Didática da resolução de problemas de Matemática

Didática da matemática na pré-escola

Tudo é matemática (sexto ao nono ano)

Matemática Contexto & Aplicações ( três volumes e volume único)

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